Paz, amados!
Bom, como comecei cedo a participar de grupos e equipes de arte, passei por muitas lideranças e tive muitos colegas de ministério. Lembro de cada líder/diretor e da maioria dos integrantes que convivi...
E como acontece em vários grupos: lideres vão e vem... Artistas vão e vem!
Mas ultimamente tenho percebido uma dificuldade maior das equipes se manterem unidas... Claro que tenho mais afinidade com a área de teatro, mas percebo isso em todas as áreas artísticas... O coletivo vem diminuindo para dar espaço ao individualismo!
No meio secular alguns grupos tem se desfeito. Muitos artistas têm optando por trabalhar sozinho e não em uma equipe fixa. A justificativa tem sido que, é muito difícil encontrar pessoas que sejam engajadas no mesmo ideal, filosofia ou causa. Outro fator é que a tolerância esta inexistente; as brigas são constantes por discordâncias, o ego é enorme e não permite a humildade de aprender com o outro ou se desculpar por algo. Claro que isso é um recorte do que eu tenho observado! Sem ser a dona da verdade!
Nos grupos cristãos de arte, percebo semelhanças. Vou sempre a congressos e retiros de artistas cristãos, converso com pessoas de inúmeras denominações, concluindo que tem muitos estágios de comprometimento com a arte e com o ministério.
Nos ministérios mais jovens, a dúvida de estar no lugar certo e fazendo algo significativo causa a falta de ‘causa’, se é que você me entende!
Acaba tendo uma divisão, ou seja, visões diferentes e muitas vezes sem solidez, do que cada integrante\artista esta fazendo ali, dedicando seu tempo ao fazer artístico; e isso acaba dividindo a equipe e a tornando sempre inconstante; com muitas idas e vindas...
Nas equipes mais maduras, algo parecido também acontece, mas em um grau um pouco mais “espiritualizado” ou ainda por pressão. Onde as oportunidades dentro da igreja se multiplicam para o artista cristão comprometido com Deus, e assim, este fica em dúvida em seguir crescendo em sua arte ou tomar um rumo totalmente diferente deslumbrando outras possibilidades.
Agora, a parte correspondente ao ego é absurda na arte, e muito mais no meio cristão, mas ela é forte e ainda é motivo de separação em equipes e grupos artísticos.
Pois é... Livre arbítrio! E não estou criticando quem escolhe outro caminho, e sim questionando os motivos desta escolha! A escolha sempre é nossa, certa ou errada!
Mas ainda sou defensora das equipes, por mais que muitas vezes me canse da dificuldade de continuar lutando pela unidade... Às vezes uma luta solitária e sem apoio!
Coletividade ou individualidade? O coletivo é uma benção... É clichê, mas juntos vamos mais longe! Tá respondido!
Fique na paz de Jesus
Lider\MUDAR
